ELEVAÇÃO AO SEG\ GR\
Cerimônia de Iniciação só existe no Pr\ Gr\. As outras cerimônias são de Elevação
para o grau imediatamente superior.
.
Nesta cerimônia o neófito não usa venda porque ele
já conhece a Verdade, sua vista já é forte suficiente para resistir a luz
dentro do Templo, mas não ainda para subir ao Or\ Ele usou venda quando como profano
bateu nas portas do Templo e foi necessário ocultar da sua vista a Loja em
trabalhos maçônicos.
No Gr\ de Ap\ o profano deve esclarecer suas idéias sobre o
vício e a Virtude e no exame para o Seg\ Gr\ deve esclarecer o que aprendeu sobre a
Verdade e a prática da Virtude; sem Virtude não de pode chegar à Verdade.
A Elevação ao Seg\ Gr\ não é um prêmio, não é uma honra, não é
um estímulo. É a continuação de um caminho de perfeição que o verdadeiro maçom
tem-se traçado e que começou na sua cerimônia de iniciação.
Diferentes nomes têm-se dados a esta cerimônia. Em
algumas potências sul-americanas, sempre dentro do R\E\A\ A\, o Ap\ está com a vista vendada e a cerimônia
recebe o nome de Iniciação para o Seg\ Gr\ Nas Lojas
inglesas o nome dado é de “passing”, nome usado pêlos operativos. Na França é
Recepção no Seg\ Gr\. Em outras potências sul-americanas,
incluindo as Potências brasileiras, se fala de Aumento de Salário, passar do N\ ao P\. Que a horizontal se faça vertical, a
vertical horizontal, e assim sucessivamente, criando degraus para continuar na
etapa de elevação.
Elevação lembra a subida à montanha como símbolo de
elevação e purificação. Praticando valores morais, subimos pela Escala de Jacó.
Nos ritos órficos o iniciado subia por uma escada de madeira. Lembremos os
Ziqqurat ou ziguratos, que são templos de muita altura construídos pêlos
babilônios e assírios, com uma estrutura piramidal construídos em degraus
sucessivamente regressivos, com escadas externas e um escrínio (cofre ou
armário no topo); o mais alto dos conhecidos foi a Torre de Babel. O homem
procura se elevar para ficar mais perto de Deus. É o que vemos nos degraus que
sobem ao Or\
Primeira Viagem:
Ferramentas: Maço e Cinzel, simbolizando a Vontade
ativa, firme e perseverante e o Livre Arbítrio; fortifica-se a Vontade para
chegar ao Livre Arbítrio.
Lembra os 5 órgãos dos sentidos
Segunda Viagem:
Ferramentas: Régua e Compasso, simbolizando a
Harmonia e o Equilíbrio. Com elas pode-se construir todas as figuras
geométricas existentes. Deus geometriza. A Régua traça a linha de conduta e o
Compasso traça um círculo que indica o alcance de nossa linha de conduta. Esta
Viagem tem por objetivo o estudo da Arquitetura e também a Agrimensura, que no
Antigo Egito era sagrada e secreta.
Terceira Viagem:
Ferramentas: Régua na mão esquerda e Alavanca
apoiada no ombro direito. Alavanca simboliza Potência e Resistência; Potência
para regular e dominar a inércia dos instintos; a Alavanca é a fé que move
montanhas. Está relacionada com a Matéria. Tem duas extremidades: o pensamento
e a vontade. Esta Viagem lembra as sete artes liberais do mundo antigo
Quarta Viagem:
Ferramentas: Régua e Esquadro que simboliza os
propósitos segundo o ideal que inspira.
Viagem destinada ao estudo da Filosofia.
Quinta Viagem:
Sem ferramentas demonstrando o perfeito
desenvolvimento das faculdades internas já enumeradas. Existe uma discussão pelo
fato de o Ap\, candidato a Comp\, não portar ferramentas alegando-se que
estaria ocioso, mas a verdade é que é uma Viagem de meditação, igualmente
proveitoso para o trabalho que virá.
Esta Quinta Viagem tem o mesmo sentido horário,
conforme o rito de circunvolução. É errado o sentido inverso que em alguns
textos ou rituais chegou a ser estabelecido pouco tempo atrás.
A Espada contra o peito simboliza a proteção do
Anjo da Guarda para o Homem que, expulso do Éden precisa defender-se do Mal que
existe no mundo externo; que ele não entre no seu Templo interior.
As 5 Viagens do Comp\ são quatro de estudo e um de
contemplação. As Viagens do Ap\ estão
estreitamente relacionadas com as quatro formas clássicas da matéria; as
Viagens do Comp\ não tem obstáculos físicos e são de
tipo operativo e intelectual procurando a conquista das disciplinas cerebrais.
Na antigüidade o viajante recebia todas as honras, hospedagem, alimento,
vestuário, para poder prosseguir sua viagem; podia ser um enviado de Deus, um
anjo portando uma mensagem importante para os homens ou um Profeta ou Grande
Iniciado na procura de conhecimento para transmitir aos homens. Nas 5 Viagens
são feitas conforme o rito da circunvolução; o Exp\ deve conduzir o Ap\pelo braço esquerdo para não perder contato
com o Altar.
Bibliografia:
Ritual do Grau de Companheiro Joseph
-Marie Ragon
Manual do Comp\ M\ Luis
Umbert Santos
O Gr\ de Comp\e seus mistérios Jorge
Adoum
Cámaras de Instrucción para el Seg\ Gr\
Oscar Ortega S.
APERTURA DO L\
DA L\
NO GR\
DE COMP\
Na abertura dos trabalhos no Seg\ Gr\, o Oficiante abre o L\ da L\ em Amós, Cap. VII, Vers. 7 e 8. Após a
leitura dos versículos, sobrepõe-se o Esq\ e o Comp\ entrelaçados com a perna esquerda do
Comp.: por cima e a direita por baixo das pernas do Esq\
O Profeta Amós (o nome significa aquele que leva
algo consigo) foi um precursor do monoteísmo universal e criticou, no seu
livro, violentamente diversas nações, em especial Judá e Israel pela hipocrisia
religiosa, as costumes impuras, a corrupção dos que deveriam aplicar a lei,
etc. Ele era um humilde homem do povo que querendo eliminar de Israel os maus
governantes que abusavam do povo indefenso, percorreu o país durante 15 anos,
clamando pelo retorno da justiça honesta e ameaçando com o castigo divino. Amós
pedia para o povo estudar para deixar de ser escravos, purificar suas mentes
com a prática da virtude, conhecer e aplicar as tradições de seus antepassados
para voltar a ser um povo forte e respeitado.
Amós criticava o desnível entre ricos e trabalhadores sendo ele mesmo um
cultivador de sicomoros, árvore que servia para a construção.
Na sua visão do prumo Amós anuncia que os muros dos
Templos, dos Tribunais e das casas dos hebreus, estão condenados a cair, pois
eles foram construídos sem as ferramentas que dão estabilidade, conhecimento
que foi esquecido por preguiça e por soberba.
Aqui, o símbolo do prumo aparece em toda sua expressão moral e
intelectual e com a mesma aplicação social que prega nosso Ritual. A versão de
Scio de São Miguel e a de Torres Amat, porém, falam da plana do pedreiro que Jehovah indicava como elemento para
endireitar os muros desaprumados.
A frase final ”e daqui por diante nunca mais
passarei por ele”, é interpretado por outros tradutores como “e nunca mais
perdoarei a ele” (Osterwald) e na tradução de Nácar-Colunga de 1955 é traduzido
como “lançarei chumbo sobre meu povo de Israel” sendo que chumbo e prumo em
espanhol tem expressões similares.
A perna do Comp\ que fica por cima da perna do Esq\ é uma alegoria que e espírito vá
superando á matéria. Ela está no lado Sul que é o lado mais iluminado da L\ onde sentam os MM\ e CComp\ que desenvolvem, simbolicamente, um
trabalho superior ao da Col\ de AAp\
(Copiado do “Câmaras de
Instrucción para el Segundo Grado Simbólico” de Oscar Ortega, Gran Logia de Chile, e complementado com
notas da Enciclopédia Mirador)
QUEM
FOI AMÓS
Recentes pesquisas consideram Amós (750 ac) como o
mais antigo dos Profetas Menores. A denominação de Profetas Menores refere-se
exclusivamente à breve extensão de cada uma das obras escritas desses homens,
que podem ser considerados no mesmo nível dos chamados Maiores.
Amós foi o primeiro a colocar todas as nações da
Terra debaixo da jurisdição moral do mesmo Deus de Israel, sendo um precursor da
conceição de um monoteísmo universal. A tese central do livro está contida no
cap 2, 6-16. Amós denuncia, com vocabulário e fraseados considerados dos mais
violentos de toda a literatura universal, a hipocrisia religiosa, a vida religiosa
que nada mais é senão uma espécie de sistema de segurança e ao mesmo tempo de
alienação, não só do homem como de Deus.
Enciclopédia
Mirador
Amós dizia de si mesmo: Eu não sou profeta nem
filho de profeta. Sou pastor e colho
frutos de sicômoros (Amós 7, 14). ...
Amós surgiu quando pairava sobre os pequenos
estados da palestina a sombra ameaçadora da Assíria, no reinado de Jeroboão II
(781-743 ac). Sua missão consistia em anunciar que Israel seria conquistada por
vontade de Javé. Chegou o fim para meu povo de Israel. Não continuarei mais a
perdoá-lo. Naquele dia, os cantos do
palácio serão gritos de aflição - oráculo do Senhor Javé. Uma multidão de
cadáveres lançados em qualquer parte !
Silêncio ! (Amós 8, 2 e 3).
Para esse Profeta, o grande escândalo, o crime
imperdoável da sociedade israelita, é a exploração dos pequenos pelos grandes. Ouvi
isto: vós que engolis o pobre e fazeis perecer os humildes da terra, dizendo
(...) compraremos os necessitados por dinheiro e os pobres por um par de
sandálias (...). Não estremecerá a terra por causa disto? Amós 8, 4 e 8).
Essa afirmação da destruição de Israel por seu próprio Deus obrigava a uma revisão
dos conceitos que, até então, se tinham feito de Javé. Ele é um Deus que detesta o culto exterior
e suas exigências são de ordem exclusivamente moral e espiritual.
Os
Profetas romperam assim com a conceição de que o ritual, ou manifestação
exterior do culto, seria a base da religião, dando maior importância à vida
moral interior. As exigências morais são feitas não só a Israel mas a todas as
nações, das quais Javé é Senhor soberano e Juiz (Amós 1, 3 a 2, 16). Essa
afirmação rompe os quadros estreitos da religião nacional e lança as bases para
a concepção de Javé como uma divindade única para todos os homens.
... Para Amós, o pecado de Israel era a injustiça
social, ...
As Grandes Religiões (Tomo 1) -
Editora Abril
PAINEL DA L\
DE COMP\
O primeiro detalhe que é visto no Painel de Comp\ é um pé de trigo na parte externa do
Templo perto de um pequeno río. Estes dois elementos estão intimamente
relacionados com a P\ de P\ do Comp\ e que está detalhada na 2a
Instr\ do grau. Esta palavra é de origem
hebraico e de pronunciação exata sempre discutida; também merece dúvidas, até
hoje, a forma certa da sua escritura já que os escritos hebraicos
pre-masoréticos (anterior aos masoretas que são os gramáticos hebreus que
trabalharam na masora ou exame crítico da Bíblia para determinar a verdadeira
interpretação do texto sagrado) não usavam acentuação, signos nas vogais ou
pontuação, podendo carregar o acento em qualquer sílaba. Autores pensam que a
pergunta feita pelos soldados galaaditas do general Jefté aos fugitivos
efrainitas, que procuravam os vaus do rio Jordão que conduzem a cidade de Efraim,
fosse mal compreendida pelos fugitivos, explicável pelo nervosismo frente a
possibilidade de perder a vida nas mãos dos inimigos vitoriosos. A palavra
teria dois significados: Sch\ como
espiga de trigo e Sib\ como
corrente de água. Eles correndo através dos campos de trigo para entrar na
corrente de água do rio Jordão, haver-se-iam confundido e respondido Sib\ olhando para o rio que representava sua
salvação e que estava tão perto. Mas, frente a esta especulação surge com mais
força a dificuldade da pronuncia correta de Shib\ conforme nos fala o Livro dos Juizes.
Recentemente, Schib\ tem sido traduzida como semente de
cereal e Sib\ como uma comida em conjunto, conforme a
Mishnah, a compilação das leis tradicionais das escolas farisaicas (anos 70 à 250
dc). A interpretação da maç\ inglesa
para Sch\ é “espigas de cereal que pendem perto
de uma corrente de água” que pode sugerir muitas interpretações, como símbolo
da riqueza material ou espiritual que pode alimentar o gênero humano, símbolo
do trabalho que alimenta o homem. Lembremos que nos mistérios eleusinos aos
neófitos era-lhes mostrada uma semente de cereal como símbolo da imortalidade
que ele poderia alcançar se superar as provas da iniciação. A mitologia grega,
com Demeter e Perséfone, também acompanha o grão que permanece oculto na terra
durante o Inverno e renasce com a chegada da Primavera.
Na entrada do templo estão as duas colunas B e J,
as mesmas que o Comp\ conheceu
quando Ap\ somente que desta vez as colunas estão
encimadas com duas esferas simbolizando a da coluna B o Globo Terrestre e a da
coluna J o Globo Celeste ambas assinalando a universalidade da Maç\ Pelas medidas desproporcionadas delas
são do estilo babilônico e estão ornadas de motivos egípcios; lembram as
existentes no átrio do Templo de Luxor e não sustentam nada sendo unicamente
decorativas.
Após as duas colunas bem no pé da escada se vê a
figura de um homem com vestes antigas que representa o Pr\ Vig\ pronto para exigir o T\, o S\ e P\ de P\ do grau dos CComp\ antes de subir a escada de caracol.
Muitos acreditam que essa figura é o Cobridor do Templo, mas Assis Carvalho
lembra que o Templo de Jerusalem não tinha Guarda Externo e o Guarda Externo no
Ritual Maç\ não tem mais de 600 anos, mas o Ritual
do Comp\ na mesma 2a Instrução nos
aclara que o 1o Vig\ ficava aguardando os CComp\ para pedir deles a P\ de P\
A Escada que vem a continuação é uma Escada de
caracol para simbolizar que a ascensão do Maçom não é nada fácil. Lembrando o
Salmista, só subirá a Montanha do Senhor quem tiver as mãos limpas e o coração
puro. Na página seguinte do Ritual do Comp\ vemos um detalhe da escada que mostra
que a subida da escada recurvada é de três lances, respectivamente de três,
cinco e sete degraus. Os três primeiros degraus correspondem ao Prumo, Nível e
Esquadro e que o Comp\ já
conheceu no 1er Gr\
Depois temos os degraus que lembram os cinco
sentidos: ouvir, ver, apalpar, cheirar e provar. Ragon fala que as cinco
viagens lembram filosoficamente os cinco sentidos, que são fiéis companheiros
do homem e seus melhores conselheiros nos julgamentos que ele deve fazer; um
sentido pode se enganar; os cinco sentidos, jamais; toda sensação é uma
percepção que supõe a existência de uma retidão. Para Luis Umbert Santos é a
primeira viagem que está consagrada aos cinco sentidos. Oscar Ortega (Chile)
também coincide que a primeira viagem tem relação com o objetivo e o
substancial e, por tanto, lhe é assinalado a interpretação dos 5 órgãos dos
sentidos. O desenhista colocou nestes 5 degraus um corrimão sustentado por 5
colunas cada uma delas correspondente a uma ordem grega diferente, e assim
temos uma coluna toscana, dórica, jónica, corinthia e uma compósita; elas
representam as cinco ordens nobres da arquitetura antiga. No primeiro grau
foram estudadas em detalhe o referente às colunas jónica, dórica e corínthia. A
ordem compósita ou composta, como indica seu nome usa elementos dos capitéis
das colunas jónica e corínthia, a coluna compósita lembra o Or\ que reúne as proposições das discussões
em L\ conciliando-as e “fechando o
triângulo”; a toscana, a diferença das outras quatro, é italiana, originaria da
antiga Etruria, que formou na História um grande ducado anexado em 1860 ao
reino da Itália; a ordem toscana é reconhecida como a mais simples e sólida das
cinco ordens de Arquitetura; o dossel do trono do Ven\ M\ é sustentado por duas colunas toscanas.
O terceiro lance da escada é de sete degraus e cada
um deles representa uma das sete artes e ciências do mundo antigo: Gramática,
Retórica, Lógica, Aritmética, Geometria, Música e Astronomia; após completar os
três lances de 3, 5 e 7 degraus é que o Comp\ chega à C\ do M\
Bibliografia:
Curso de Maç\ Simb\ Theobaldo Varoli Filho
Comp\ Maç\ - Caderno de Estudos
Maç\ Assis Carvalho
Ritual do G\ de Comp\ Joseph-Marie Ragon
Manual Ortodoxo del Comp\ M\ Luis Umbert Santos
Comp\ M\ - Cámaras de Instrucción Oscar Ortega S.
Grau do Comp\ e seus Mistérios Jorge Adoun
A QUINTA-ESSÊNCIA
No princípio criou Deus os céus e a terra. Foi a
criação dos elementos Ar e Terra. O espírito de Deus se movia sobre a face das
águas. A Água tinha sido criada. E disse Deus: Haja luminares na expansão dos
céus. Foi a criação do Fogo.
O Fogo do Sol evaporava a Água que subia em forma
de Ar úmido e caia sobre a Terra novamente como Água.
E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra que
era Ar, Água, Fogo e Terra, e soprou em suas narinas o “fôlego da vida”. Aos
quatro elementos que eram matéria inerte, foi agregada uma alma, um espírito.
Todos os animais (Gênesis 1:30) incluindo o Homem (Gênesis 2:7) receberam um
sopro de vida (nefesh, em hebraico). Entretanto somente Adão recebeu algo novo
e inédito no Universo: o hálito vivo de Deus (neshamah, em hebraico) com o que
ambos, criatura e Criador, se tornam inseparavelmente ligados. Foi isso que
distinguiu o Homem dos outros animais. Nasce a quinta-essência na versão das
Sagradas Escrituras.
No Dicionário Brasileiro da Enciclopédia Mirador
vemos que quinta-essência é: substância etérea e sutil considerada pelos
alquimistas como o quinto elemento, além da água, ar, terra e fogo, e que é
obtida após cinco destilações sucessivas; é o elemento mais puro do organismo
humano. Ele pode também ser escrito como quintessência.
Os alquimistas se esforçaram pela busca de um
elemento primordial do qual derivariam todos os demais. Diferentes pensadores
antigos tentam definir este elemento primordial que para uns seria um dos
quatro elementos unidos ou, simplesmente, o ouro representante simbólico do
Sol, da Luz, do Poder Criativo e da Revelação Divina.
Para os cabalistas a quinta-essência se forma de
Quatro pela adição de Um. Quatro são os elementos: Ar, Água, Terra e Fogo. Um é
o espírito dominando os quatro elementos.
A Metafísica considerava a quinta-essência como o
espírito ou causa universal de todas as coisas.
Na filosofia hindu o alento da vida manifesta-se em
cinco elementos que são:
Prithivi (Terra) que atua dos pés até os
joelhos;
Apas (Água) que atua dos joelhos ao
ânus;
Tejas (Fogo) que atua do ânus ao coração;
Vayu (Ar) que atua do coração ao entre
cenho; e
Akash (Éter) que atua desde o entre
cenho ao alto da cabeça.
De onde se desprende que para a filosofia hindu a
quinta-essência é o Akash e se localiza na cabeça, onde fica o centro das
faculdades intelectuais, sede da inteligência e de onde são governados os
outros quatro elementos.
A Maçonaria não poderia ficar ausente da procura da
quinta-essência que enceta um profundo significado iniciático e tem escolhido o
Grau de Companheiro para este estudo que muito se relaciona com o número 5 e a
Estrela de Cinco Pontas.
Porém, antes de adentrarmos nesta área temos que
alertar o Irmão para não confundir quinta-essência com a quinta ciência (que
nas línguas portuguesa e espanhola tem onomatopéia parecida). A letra “G”
dentro da Estrela de Cinco Pontas simboliza Deus (God em inglês) e também
Geometria, que é a quinta ciência do mundo antigo (Gramática, Retórica, Lógica,
Aritmética, Geometria, Astronomia e Música). E sendo a Geometria a quinta
ciência chega a ser natural esta confusão entre os que estão iniciando este
estudo, e às vezes, com o intuito de procurar uma nova interpretação se
argumenta que a Geometria é a quinta-essência.
Estudando o Homem, vemos que nele se encontram os
quatro elementos no seu sistema ósseo (Terra), no seu líquido existente
internamente (Água), no processo digestivo e a fonte de calor do sangue (Fogo)
e no sistema respiratório (Ar). Mas o Homem tem dentro dele um quinto elemento
responsável pela vida intelectual, afetiva, espiritual, religiosa, e que nos
faz aproximar de Deus. A quinta-essência representa o espírito de Deus dentro
do Homem.
Na recepção de um candidato á Ordem Maçônica
encontramos os quatro elementos na Câmara de Reflexões nas viagens e
quinta-essência vem a ser o neófito purificado após todas elas. Esse estado
superior nos leva a não ser um simples freqüentador da Loja e sim a participar
dentro dela com um estado especial de sabedoria que eleve o nível espiritual
dos trabalhos.
Compreenderão nossos Irmãos que, entendido o
princípio da quinta-essência ele pode ser aplicado em nossa vida particular,
familiar, profissional, etc., quando devemos atuar com algo mais do que nossa
capacidade normal nos permite. Existe dentro de nos algo superior que
normalmente nos não aproveitamos seja por indolência, preguiça, e preferimos
fazer estritamente o que nos é solicitado.
BIBLIOGAFIA
Companheiro Maçom Assis Carvalho
Dicionário Brasileiro Enciclopédia Mirador
Revista A Verdade (GLESP, Brasil) Março-Abril 1987
– Artigo de Alberto Henrique da
Cruz Feliciano
O Gênesis e o Big Bang Gerald L.
Schroeder
Bíblia Sagrada
MORAL MAÇÔNICA
INTRODUÇÃO
A Maçonaria exige de seus membros, entre outras
condições, boa reputação moral. Exige tolerância para com toda forma de
manifestação de consciência, de religião ou de filosofia, cujos objetivos sejam
os de conquistar a verdade, a moral, a paz e o bem estar social.
Os ensinamentos maçônicos orientam seus membros a
se dedicar a felicidade de seus semelhantes, não somente porque a razão e a
moral lhes impõem tal obrigação, mas também porque esse sentimento de
solidariedade os faz irmãos.
Que entendemos por moral? Que procede conforme à
honestidade e à justiça, que tem bons costumes: diz-se de tudo que é decente,
educativo e instrutivo. Parte da Filosofia que trata dos atos humanos, dos bons
costumes, e dos deveres do homem em sociedade e perante os da sua classe.
Conjunto de preceitos ou regras para dirigir os atos humanos segundo a justiça
e a equidade natural. Modo de proceder. (Fonte: Dicionário Brasileiro da
Enciclopédia Mirador).
ANÁLISE HISTÓRICA DA MORAL
A moral aparece junto com a sociedade humana. A
moral da sociedade primitiva não censurava o canibalismo, o incesto, a matança
de anciãos, etc devido ao seu nível extremamente baixo de desenvolvimento cultural.
A tribo era coletivista e para sobreviver cultuava nos seus membros o heroísmo,
a honra, a audácia, a defesa, a ajuda mútua, a força física, etc. “Virtus”,
expressão latina que designava a força física e o valor e começou a ser
utilizado no sentido da virtude.
Na sociedade escravista as relações humanas incluem
somente os homens livres ficando os escravos fora da moral. A moral exigida dos
homens livres era fidelidade ao estado escravista, as suas leis, vigiar e
desprezar os escravos, valor nas guerras, etc. A crueldade e, inclusive, matar
um escravo não acarretava nenhum sentimento de piedade ou remorso; era normal.
Mas quando a sociedade cresceu, o estado escravista não respondeu às suas
maiores necessidades econômicas.
O regime feudal considerava o membro da gleba, um
homem, mas um homem inferior que estava incluído dentro da transação de compra
e venda de uma propriedade, mas o senhor já não tinha mais o direito de vida ou
morte sobre ele. A Igreja Católica apóia tanto o sistema escravista como o
sistema feudal. Ela pertence, social e economicamente, à classe dominante. A
moral do senhor feudal proibia-lhe dedicar-se ao comércio e aos ofícios, mas
era lícito o direito de pernada, ou jogar ao baralho a sorte dos servos da sua
propriedade. A virtude dos servos era o trabalho e a obediência.
A Revolução Francesa libera o homem da opressão do
feudalismo. Cria a liberdade de ação e pensamento, nascem os ideais humanistas
mas são afetados pelas péssimas condições econômicas. É gerada uma moral
individualista. Robespierre chama o patriotismo como uma “virtude suprema” mas
acaba-se convertendo em ódio social e estandarte de guerra de dominação.
Pelo anterior, pode-se ver que não existe uma moral
eterna e imutável. A moral é histórica, conjuntural e determinada pela classe
dominante.
A MORAL MAÇÔNICA
A moral maçônica constitui o objeto da sua
filosofia racionalista.
Esta moral está contida nos símbolos e rituais que,
como todos nos sabemos, tem-se mantido sem variação no decorrer dos séculos. A
moral maçônica, ao invés da profana, é imutável. Numerosos irmãos nossos através
dos séculos tem rendido a vida lutando contra as falsas definições de moral
imposta em benefício de dogmas, privilégios e sistemas exclusivistas.
Sendo a Maçonaria uma instituição universal,
essencialmente ética, filosófica e iniciática, educa seus membros para serem
homens de bem, com sólidos princípios morais e que lutem para seu
aperfeiçoamento em benefício individual e social. O maçom deve ser útil ao progresso
moral.
Manter uma moral maçônica precisa o domínio das
paixões, reconhecer e corrigir nossos defeitos, cultual a inteligência e
praticar os valores maçônicos.
DIFERENÇAS RITUALÍSTICAS ENTRE O PRIMEIRO E O
SEGUNDO GRAU
1-
O nome da
cerimônia para ingressar no 1o Gr\ se chama Iniciação e para ingressar no 2º Gr\ é conhecida como Elevação.
Em
Maçonaria somente existe uma Cerimônia de Iniciação quando um profano é
admitido no Primeiro Grau da Ordem. As outras passagens de Grau são conhecidas
como Elevação.
2 – Na cerimônia de Iniciação para o 1o
Gr\ o profano passa pela Câmara de
Reflexões e para ser elevado ao 2o Gr\ vai diretamente para o Templo.
Na
Câmara de Reflexões, o candidato escreve seu Testamento porque ele irá a morrer como profano para depois renascer como Maçom.
3 – Na cerimônia de Iniciação o
candidato entra no Templo com a vista vendada e na cerimônia de Elevação, o Ap\ não fica com a vista vendada.
a)
O candidato fica com a vista vendada para preservar os símbolos, sinais e ritualística
de uma cerimônia maçônica, pois não sabemos ainda se ele irá a ser aprovado.
b) A vista
ainda débil do profano deve ser protegida da luz que vem do Or\.
c) Também
preservamos a identidade dos Maçons presentes no Templo de eventuais conhecidos
do profano e que, identificados por ele, poderia causar problemas de ordem familiar, profissional,
político ou doutrinário.
d)
A venda sobre os olhos significa as trevas e os preconceitos do mundo profano,
o que não se aplica a um irmão que já é Ap\.
e)
O Ap\ que está sendo elevado, já conhece uma Loja em trabalhos, conhece
seus IIr\ e se ver um conhecido pela primeira vez não haverá problema porque
ele já jurou e prometeu não revelar a ninguém todo o acontecido em Loja
f)
A vista do Ap\ já é forte o suficiente para, desde o Oc\ suportar a luz que vem
do Or\.
4 – Na cerimônia de Iniciação, o profano
realiza 3 viagens e na cerimônia de Elevação as viagens são 5.
Na
cerimônia de Iniciação o profano é submetido às provas dos 4 elementos do mundo
antigo: terra, ar, água e fogo (a terra, na Câmara de Reflexões).
O Ap\, sendo
elevado, já passou por essas provas e agora ele precisa conhecer o uso das
ferramentas do 2o Gr\.
5 – Na cerimônia de Iniciação, o profano
é submetido a diversas perguntas sobre assuntos que interessam à Maçonaria,
incluindo a crença ou não em Deus; na cerimônia de Elevação não há perguntas
para o Aprendiz.
A
Loja precisa conhecer, antes da sua definitiva aceitação, se o pensamento do
profano está de acordo com os princípios da Ordem.
O Ap\ já é
conhecido da Loja e não mais precisa ser questionado.
6 – A idade do Ap\ é 3 anos e do Comp\, 5 anos.
A idade do Ap\ é de 3 anos,
porque na antigüidade esse era o tempo necessário para seu preparo. O 3 indica
que o Ap\ deve-se
encerrar em seu mundo interior.
A idade do
Comp\ lembra a
quintessência e os cinco sentidos.
A idade do
Comp\ significa
que ele está mais avançado na vida maçônica que o Ap\ mas ainda
tem muito caminho para percorrer até chegar à perfeição iniciática.
7 - O Sinal do Ap\ é diferente do Sinal do Companheiro.
Ambos SS\ lembram o
juramento do grau, acrescentando o Companheiro o compromisso de amar fervorosa
e dedicadamente seus irmãos e ele, com sua m\ d\ levantada
reafirma a sinceridade da promessa feita.
8 – A Marcha do Ap\ tem 3 passos e a do Comp\ tem 5 passos.
Ambas lembram o número do Grau, que se repete na
idade, nas batidas, no Toque, etc.
9 – Os passos da marcha do Ap\ tem uma direção só e a do Comp\ se desvia de direção.
A Marcha do Ap\ tem uma direção única simbolizando que
ele ainda não pode apartar-se de seu caminho porque sem maiores conhecimentos
ele se perderia e não conseguiria voltar mais.
O Comp\ está
suficientemente instruído para marchar em mais de uma direção mas sempre
seguindo a linha reta em que foi colocado pela Ordem; ele pode-se desviar e
voltar simbolizando que se nos desvia a afetividade, podemos voltar a linha
reta pela razão, ou que tomamos luz dos Mestres para levar para nossos irmãos
AAp\, ou que
podemos procurar a verdade em outros caminhos.
10 - As PP\ e SS\ são diferentes
A P\ S\ do Ap\ significa força, moral, apoio e a do
Comp\ significa estabilidade, firmeza. Ambas
lembram a respectiva coluna da entrada do Templo.
11 – O Ap\ não tem P\ de P\
De acordo com a antiga tradição, o Ap\ ficava 5 anos encerrado no Templo para
o qual entrava após 2 anos de observação por parte dos CC\ e dos MM\ sem se comunicar com o mundo profano e,
caso deixasse o Templo, a ele jamais voltaria, não precisando assim de P\. de P\
12 – A forma de transmitir a P\ S\ é diferente
Como o Ap\ não sabe ler nem escrever, sabendo apenas
soletrar, não pode dar a P\ S\ precisando que quem a pede dê a
primeira letra e ele da a segunda.
O Comp\ não é mais
ignorante e ele pode dar a P\ S\ antes de receber.
13 – A abertura do L\ da L\ é diferente
No grau de Ap\ o L\ da L\ é aberto no Salmo 133 e são lidos os
versículos 1, 2 e 3 que elogia a fraternidade que deve reinar entre os Irmãos
No grau de
Companheiro o L\ da L\ é aberto em
Amós, cap 7, e são lidos os versículos 7 e 8, que critica os israelitas que não
usaram o prumo nas construções.
14 – A colocação do Esq\ e Comp\ são diferentes
No grau de Ap\
sobrepõe-se o Esq\ e o Comp\ sobre o L\
da L\; o Comp\
com as pontas voltadas para o Oc\ cobertas pelas pernas do Esq\
que apontarão para o Or\
O Esq\ simboliza a parte material que
por enquanto no Ap\ sobrepõe-se à parte espiritual representada pelo Comp\
No grau de Comp\
sobrepõe-se o Esq\ e o Comp\ entrelaçados sobre o L\
da L\; o Comp\
com as pontas voltadas para o Oc\ ficará com a ponta que aponta
para o Sul sobre o Esq\ e a outra sob o mesmo,
simbolizando que no Comp\ a parte espiritual começa a
sobrepor à parte material e é na parte do Sul (o Norte permanece nas trevas, no
Hemisfério Norte) que a parte espiritual começa a se destacar.
15 – As colunas
B e J no grau de Ap\ficam
encimadas por 3 romãs e no grau de Comp\a coluna B por um globo terrestre e a
coluna J por um globo celeste.
No
grau de Ap\ as romãs simbolizam a união entre os maçons, a igualdade deles, à
procura de Deus, à ajuda aos seus semelhantes e lembra outros valores dos
maçons.
No
grau de Comp\ o globo terrestre e o globo celeste simbolizam a universalidade da
Ordem.
16 – A Loja de Comp\ tem janelas.
A
Loja de Ap\ não tem janelas, estando iluminada unicamente pela luz que vem do Or\
Uma
Loja de Comp\ é iluminada por 3 janelas situadas no O\, no Sul e no Oc\; no Septentrião
(Norte) não existe janela porque a luz nunca vem dessa direção (hemisfério
Norte)
17 – O Ap\ usa o avental com a abeta levantada e o Comp\ abaixa a abeta de seu avental.
O
Ap\ usa a abeta levantada para proteger o chacra localizado na região
epigâstrica dos cascalhos da pedra bruta que ele está desbastando; e para
lembrar permanentemente a ele que a parte espiritual (representada pelo triângulo)
deve estar acima da parte material (representada pelo retângulo) do avental.
O
Comp\ já terminou o desbaste da pedra bruta (não precisa de proteção) e ele
já diferencia a diferença entre a parte espiritual e a material; não precisa
ser lembrado.
EXEMPLOS DE PERGUNTAS PARA O EXAME DE 2O
GRAU
1 - Porque o Comp\ usa o avental com a abeta abaixada ?
Porque já desbastada a
Pedra Bruta o Comp\
não tem necessidade de se proteger dos cascalhos e porque esotericamente o
Ternário (abeta), representa o espírito que já penetrou no Quaternário
(retângulo), que é a matéria.
2 -
Pode o Comp\ sentar-se na Coluna do Norte ?
O lugar do Comp\ em Loja é no topo da Col\ do Sul, mas se for necessário completar
um cargo na composição da Loja, ele poderá ocupar um cargo seja na Col\ do Norte como na Col\ do Sul, mas em hipótese alguma poderá
subir no Or\
Também, se a palavra a bem da Ordem, se encerrou na Col\ do Sul, e ele precisar falar, com prévia autorização do 2o Vig\ , poderá se dirigir à Col\ do Norte
3 -
Como é dada a P\ S\ e porque é assim ?
O Comp\ não precisa soletrar a P\S\
porque ele não é mais ignorante, já conhece os primeiros elementos da Ciência
Iniciática, não sendo necessário ser guiado e pode-se-lhe pedir que dê antes de
receber a primeira sílaba.
4 -
O que é lido no L\ da L\ na Apertura dos Trabalhos do 2o
grau ?
Amós, Capítulo VII,
versículos 7 e 8
5 -
Qual o significado do texto ?
Na sua visão do Prumo,
Amós anuncia que os muros das casas, Tribunais e Templos de Israel vão cair
porque foram construídos sem as ferramentas que dão estabilidade, simbolizando
a perda da moral, a preguiça, a soberbia, a hipocrisia religiosa, corrupção,
costumes impuras, etc
6 -
Quem foi Amós?
O mais antigo dos Profetas
Menores, humilde cultivador de sicômoros de Israel, 750 ac
7 -
Disposição do Esq\ e Comp\ no L\ da L\ e explique o porque de ser assim.
Sobrepõe-se e Esq\ e o Comp\
entrelaçados com a perna esquerda do Comp\vista
desde o Or\por
cima e a direita por baixo do Esq\como
alegoria que o Espírito (Compasso) vai superando a matéria (Esq\); esta perna por cima está no lado Sul
que é o lado que recebe a Luz do Sol, a diferença do lado Norte que
permanentemente fica nas trevas (Hemisfério Norte).
8 –
Por que na sua Elevação o Comp\ não fica
com a vista vendada?
Por que sua vista já é
forte suficiente para suportar a luz que vem do Or\ e ele já conhece os símbolos de uma
Loja em trabalho e conhece a todos os IIr\
9 -
Qual o significado da letra G\?
Deus (God em inglês já que
a simbologia nasceu na Inglaterra),
Geometria, ciência com que
Deus criou o Universo
Geração da vida criada por
Deus
Gravitação, força com que
Deus movimenta os corpos celestes
Gnose, palavra grega que
significa conhecimento
Gênio, que pede a
exaltação de nossas faculdades intelectuais, imaginativas, etc
10
- Qual o significado da P\ de P\?
Fartura, representada por
uma espiga de trigo
11 - Porque o Ap\ não tem P\ de P\?
Antigamente, o Ap\ passava 5 anos encerrado no Templo,
para o qual entrava após 2 anos de observação por parte dos CComp\ e MM\;
se ele sair do Templo durante os 5 anos, ele nunca mais poderia voltar não
precisando então de P\
de P\
12
- Qual o significado do sinal de Comp\?
A m\ sobre o c\ lembra o compromisso de amar os IIr\ e o
juramento de arrancar o c\ se for perjuro e a m\ e\ levantada reafirma a sinceridade do juramento
13
- Que significa a P\ S\?
Estabilidade, firmeza; é o
nome da coluna J da direita, logo na entrada do Templo
14
- Quantas janelas tem uma Loja de Comp\ e para que elas servem?
Três, situadas no Or\, no S\
e no Oc\
e servem para dar entrada a luz do Sol.
15
- Porque o Septentrião não tem janelas ?
Porque a luz do Sol nunca vem
dessa direção; hemisfério Norte, onde foi
criada a Ritualística maçônica
16
- O que é a Estrela Flamejante ?
O símbolo mais importante
do 2o grau
Tem 5 pontas (pentalfa)
representando o Homem com os 4 membros e a cabeça
Deve estar sempre
iluminada em L\
de Comp\
No centro está inscrita a
letra G
17
- Qual o astro regente do 2o Vig\?
A Stella Pitagoris, estrela
virtual, de alta luminosidade, para iluminar a Loja quando se fala de coisas
divinas
18
- O que é a Quintessência?
Conforme a Bíblia seria a
alma, o espírito, agregado por Deus quando soprou nas narinas na formação do
Homem.
A Metafísica considera a
Quintessência como o espírito ou causa universal de todas as coisas
Para os Cabalistas a
Quintessência é o espírito adicionado aos 4 elementos
Na filosofia hindu a
Quintessência é o éter localizado na cabeça onde fica o centro das faculdades
intelectuais que governa os outros 4 elementos
Na Maçonaria representa e
espírito de Deus dentro do homem; é a sublimação de nossos elementos
inferiores, para alcançar um estado superior
19
- Onde estão representados o N\, o Esq\ e o Pr\na Pos\ao Ordem?
O N\ no movimento horizontal da m\ d\
O Esq\ na posição dos pés, no cotovelo da m\ d\,
no antebraço esq\,
no braço e antebraço esq\
e nos 4 dedos e o polegar da m\
e\
Total 5 EEsq\
O Pr\ na descida dos braços e\ e d\
20 - Descreva brevemente a Cerimônia de Elev\: viagens, estado da vista, as
ferramentas que são usadas, porque na 5a viagem não transporta
ferramentas, etc.
A cerimônia recebe o nome
de Elev\
ou Aumento de Salário, quando o Comp\
passa do Nível ao Prumo
São 5 viagens: a 1a
com malhete e cinzel, a 2a com régua e compasso, a 3a com
régua e alavanca, a 4a com régua e esquadro e a 5a sem
ferramentas.
São 4 viagens de trabalho
e 1 de meditação.
A Espada contra o peito na
5a viagem simboliza a proteção para que o mal não entre no seu
Templo interior
As viagens do Comp\ não tem obstáculos físicos e são
operativos e intelectual procurando a conquista das disciplinas cerebrais.
Todas as viagens são em
sentido de circunvolução
O Comp\ é conduzido pelo Exp\ pela braço esquerdo para ele não perder
contato com o Altar.
21
- Que representa a Marcha do Comp\
O Comp\ inicia
com a Marcha do Ap\ para simbolizar que ele já conhece o significado do Maç\ do Cinz\ e da Rég\ de 24
polegadas
Com sua imaginação, ávido
por novos progressos, não teme arriscar-se aos perigos do desconhecido, ele
abandona a linha central dando o 4o passo para a direita, que toma o
nome de Imaginação. O Comp\
pode-se desviar de seu caminho sem medo de se perder.
O 2o passo
volta ao eixo da Loja, demonstrando disciplina e obediência para analisar os
conhecimentos recebidos; este 5o passo recebe o nome de Afetividade
e a união dos pés no final denomina-se Razão.
Pode-se interpretar também
o desvio no 4o passo como que o Comp\
vai até a Col\onde
estão os Mestres para receber conhecimentos e no 5o passo ele volta
para a Coluna do Sul para dar estes conhecimentos aos Aprendizes.
22. O que
encimam no 2o grau as Colunas B e J e o que elas simbolizam?
A Coluna B está encimado
pelo globo terrestre e a Coluna J pelo globo celeste, ambos assinalando a
universalidade da Maçonaria.
23.
Como é o Trojamento
O Trojamento começa da mesma forma que o trojamento
do Ap\
e no final agrega-se a pergunta: Sois Comp\
M\?
respondendo : E\V\ A
E\
F\