INTRODUÇÃO
Os
fatos, especialmente filosóficos ou sociais, não nascem espontaneamente. Existem causas diretas ou indiretas, causais ou
provocadas que fazem modificar o pensamento e a ação dos indivíduos.
Por
esta razão, e como uma forma de tomar um marco da história, haveria que ver
quais foram ás causas do período denominado como “iluminismo” e que,
repercussão teve para o futuro o “iluminismo” francês.
Esse
longo período da história, a Idade Média, ou mais corretamente, o
obscurantismo medieval, caracteriza-se, fundamentalmente, por dois fatos:
acentuada religiosidade, com dogmas e cultos, e um sistema de governo baseado na
monarquia sobrenatural, onipotente, absolutista.
No
espiritual ou filosófico, a Igreja católica é á base dos princípios em que
o Homem se desenvolve e, por conseguinte, a sociedade. O culto e o dogma são os
pilares da existência. O Homem não
tem o direito a pensar conforme seu livre arbítrio, não existe a razão.
No
terreno ou material, o Rei é um eleito de Deus, e por isso, a sociedade deve
viver, trabalhar e atuar em função dele. Aquele rege os destinos dos povos e
dos homens.
Porém,
este estado de coisas afoga o indivíduo e o Renascimento significa um terremoto
que movimenta os velhos sistemas. Com
os novos descobrimentos territoriais modificam-se substancialmente os esquemas
mercantis e econômicos. A teoria do Mercantilismo se vê deslocada pela conceição
liberalista de Adam Smith. E conforme se descobrem novos horizontes nos
territorios, descobrem também, dentro do espiritual.
Este
progresso, este apetite de conhecer mais, leva, conforme a obra LE XVIIe SIEGE.
REVOLUTION INTELLECTUELLE, TECHNIQUE EST POLITIQUE, de Presses Universitaire de
France, a: “arrombar as velhas crenças, os textos pretéritos e, ao mesmo
tempo, as verdades que eles continham, expressadas simplesmente com distinta
linguajem e diferente retórica. Dali, certo desdém para a Antigüidade e certa
hostilidade contra o catolicismo, considerados ambos como conjunto de superstições
nocivas que devem ser rejeitadas.”
Não
pode ser de outra maneira, considerando que todo excesso, seja no material ou no
espiritual, provoca uma saturação tal que chegado no seu limite, estoura e
modificam-se valores que, até então, consideravam-se perenes.
É
por isso que, como reação aos esquemas tradicionais, elaboram-se novas conceições
do mundo, dando nascimento ao racionalismo, ao deismo e ao materialismo.
Este
apetite que nasce no Homem, o desejo de abrir o Universo ao seu conhecimento
denomina-se “Iluminismo”; esta “opinião absurda” condenada pela Igreja
é a que começa a dominar na Europa, para se projetar posteriormente ao mundo
inteiro.
Este
novo conceito, próprio do século XVIII é, em seu conteúdo de idéias e
sentimentos, diametralmente oposto ao existente na época anterior,
completamente adverso a toda autoridade tradicional. Os Iluministas, neste
sentido, somente querem fazer valer o que pode se justificar perante a razão
que se torna soberana. Nasce assim o racionalismo.
Se
no período anterior havia-se contemplado a vida terrena como preparação para
o além e muitas vezes com forte pessimismo, os Homens entregam-se agora a gozar
de esta vida e da cultura.
O
goze no terreno determina que este é o mundo que deve dar satisfações, para o
que se faz necessário reformar o existente, de tal modo que a Igreja, o Estado,
a vida econômica e a educação devem estar dirigidas a responder as demandas
de “aqui e agora”.
Assim,
por exemplo, no político desaparece quase completamente, no século XVIII, a
consideração dos antagonismos confessionais. O Estado já não é mais uma
instituição divina, e sim o resultado natural de um pacto entre o povo e o
governo, limitando o objeto do Estado a esta vida. Com isto, o príncipe já não
é mais responsável da salvação de seus súbditos.
Nas
ciências naturais e matemáticas, re-criadas no século XVII por Galileu,
Descartes, Newton, Kepler e outros, que por princípio eram independentes de
toda autoridade eclesiástica, produziram um cambio completo no pensamento científico
e a destruição do antigo quadro cósmico. São vencidas as crenças em diabos,
demônios, bruxas e feiticerias. Na medida que são conquistadas as ciências
naturais, se va acentuando a inclinação para o racional.
Finalmente,
e somente para abordar alguns campos, no terreno religioso e teológico é
produzido um cambio completo. Em
efeito, nos séculos XVI e XVII tinha-se discutido sobre qual expressão
confessional do cristianismo era dona da verdade; tinham permanecido intactos o
cristianismo mesmo, a autoridade da Bíblia e os dogmas eclesiásticos.
Mas a época do iluminismo transformou à religião mesma em objeto de
investigação crítica. Com isso começa a discussão entre a religião e o
pensamento científico moderno.
É
por isso que este despertar que se produz no século XVIII, com os resultados já
vistos, do cabimento a um dos movimentos filosóficos e culturais mais
importante da história do Homem, que segue na importância, às escolas filosóficas
gregas, sendo chamado pelos historiadores como “o séculos das luzes”, como
antítese do obscurantismo medieval, entanto que os enciclopedistas batizaram
ele como “o século da filosofia” , para sublinhar assim a elevada missão
que os filósofos cumpriam naquela época.
O
ILUMINISMO FRANCÊS
O
aporte francês a este movimento, tem uma repercussão fundamental.
A afirmação “todos tem a razão” vê-se confirmada pelo cambio
moral e psicológico que caracteriza o século XVIII, sendo levado na França
pela batuta extraordinária de Voltaire, que remove até os alicerces à uma
religiosidade fanática e obscurantista e a uma monarquia anárquica e
absolutista, com a conceição da filosofia como única arma ideológica, e
seguido de uma plêiade de homens ilustres como Diderot, Montesquieu,
D’Alambert, etc.
Agora,
cabe perguntar “quais foram ás causas para que se produzira este verdadeiro
cisma na França?”.
São
similares às dominantes no mundo até então. Nos inícios do século XVIII,
a França caracterizava-se por uma injustiça social abissal. Um pároco
da Bretanha descreve assim a situação de seus fiéis: de 2.200 pessoas, mais
de 1.800 carecem de pão; entre os denominados “chefes de família”, em torno de
150 pessoas possuem pequenos terrenos, dos quais, os proprietários são só 36,
e destes, pela sua vez, 30 possuem hortas tão miseráveis que vem-se obrigados
a pedir esmolas para o pão.
De
outro lado, a classe média que compõe o “terceiro estado”, está carente
de direitos políticos e encontra-se dependente das classes privilegiadas: o
clero e a nobreza, tanto como do poder autocrata do Rei.
Foram
homens do tamanho de um Voltaire, de um Diderot, de um Montesquieu, entre outros
grandes, os precursores de uma mudança profunda graças a uma nova conceição
do homem. Foram eles, através de suas idéias, os que foram perfurando a dura
rocha da montanha dogmática até construir um novo caminho de racionalidade.
Considerando
a importância que estes pensadores tem dentro do “Iluminismo”, resulta
imperioso parar um pouco para
conhecer quem foram e que aporte fizeram à humanidade.
VOLTAIRE
Francisco
Marie Arouet, nascido em Paris em 21 de novembro de 1694 e conhecido com o
apelido de Voltaire, é considerado como o melhor representante do
intelectualismo do século XVIII, tanto que Vitor Hugo, ao século XVIII,
chama-o como “o século de Voltaire”, como justa homenagem a quem assinalou
novos caminhos.
Quando
se cumpriram 100 anos da morte de Voltaire, o mesmo Vitor Hugo assinalou:
“morreu imortal, foi-se abrumado pelos anos, abrumado de obras, abrumado da
mais ilustre e terrível das responsabilidades, a responsabilidade da consciência
humana advertida e retificada. Foi-se amaldiçoado pelo passado, abençoado pelo
porvir, e estas são, senhores, as duas formas soberbas da glória. Voltaire era
mais do que um homem: era um século. Exerceu uma função e cumpriu uma missão
...”
A
obra literária de Voltaire e sua linguajem mordaz lhe valeram duas prisões na
Bastilha, uma surra e expulsões de Paris, primeiro, e da França, depois. Aproveita de visitar Inglaterra onde tem oportunidade de
conhecer e admirar a tolerância britânica que na França era mal interpretada.
“Não há religião na Inglaterra – escrevia Montesquieu – se alguém fala
da religião, todos começam a rir”. O que acontecia era que os ingleses eram
religiosos sem serem fanáticos; filósofos, sem ser subversivos.
Ao
regressar a sua pátria publica as “Cartas Filosóficas” ou “Cartas sobre
os Ingleses” (1734), texto que mereceu, por parte da monarquia, ser lançado
na fogueira. Posteriormente escreveu um “Tratado de Metafísica” (1734) e
“Elementos da Filosofia de Newton” (1738), o “Dicionário Filosófico”,
e depois muitas outras obras.
Para
compreender as idéias filosóficas de Voltaire, são de grande importância
suas obras. Assim, no campo da História tem “O Século de Louis XIV”, obra
na qual apresenta uma tese de autêntico valor social lógico, afirmando que os
reis valem não pelo que são em si mesmos, mas pelo que é sua época. O Homem
é um reflexo de seu meio. Sustenta
que o ambiente, a atmosfera, é a que determina a marcha da sociedade no momento
determinado, a sociedade obra sobre o indivíduo para adaptá-lo.
Em
“Ensaio Sobre as Costumes” e o “Espírito das Nações”, sustenta a
seguinte tese: “Dos fatos históricos é preciso recolher o melhor, o mais
característico do momento histórico: usos, costumes, etc., como reflexos da
sociedade”. Na primeira (Ensaio sobre as Costumes) critica a Bossuet,
representante do chamado providencialismo, quando este explica a história
universal pelos desígnios da natureza. Além, demonstra Voltaire, que a história
da humanidade haveria sido mais ou menos, uma sucessão de crimes, loucuras e
desastres, mais que os homens se aproximam de uma idade na qual a razão colocará
ordem em tudo.
Voltaire
elimina o sobrenatural indicando que é falso o que não é realmente provável
e sustenta que a racionalidade é um elemento natural da espécie humana. O
Homem é racional por natureza.
Finalmente,
na sua “Filosofia da História”, assinala que esta apresenta quatro grandes
períodos :
1.
Helênica, grega: século de Péricles e Alexandre
2.
Romana: século de Augusto
3.
Época da Idade Média: os Médicis
4.
Época de Ouro: século de Louis XIV
Esta
obra está constituída por diversos elementos, entre os que sobressaem:
-
O
homem primitivo era bestial e selvagem e a civilização dulcificá-o, quer
dizer, que a sociedade faz o homem bom e este seria a salvação dele, e
-
Destaca
a religiosidade e afirma que o homem é também religioso por natureza, mas se
bem ele tem uma natureza própria, não é menos certo que possui diferentes
talentos e riquezas. É assim, uns devem mandar e outros obedecer. É a combinação
da faculdade de raciocínio com a sociabilidade, o fruto do progresso, e a
perfeição, é obra da razão quando é eliminada a superstição e a tirania.
No
terreno político, Voltaire advogava antes de 1770, uma monarquia ilustrada mas,
mais tarde, quando se aguçavam as contradições entre o Terceiro Estado e o
regime absolutista, reconhece a superioridade da República sobre a Monarquia
como forma de governo.
Depois
de abandonar Inglaterra, Voltaire passa uma longa temporada em Cirey com Madame
de Chatelet onde em 14 anos escreveu, estudou, polemizou e amou. Sua produção
em Chatelet compreende, entre outros, “Discursos sobre o Homem”,
“Epístolas”, etc.
Desenvolve
uma amizade com Frederico II de Prússia, mudando para a corte dele após o
falecimento de Madame Chatelet. Posteriormente, abandona Alemanha para se
instalar na Genebra, na idade de 60 anos.
Ali, contata D’Alembert com quem discute o grande projeto da Enciclopédia.
Nos
últimos anos da sua vida traslada-se à Ferney onde sua casa converte-se no
refugo de perseguidos e asilo de necessitados; instala uma industria da seda,
confeccionando meias, telas e outros produtos, para criar uma fonte de trabalho
para os necessitados.
Segue
escrevendo e lutando contra o fanatismo religioso através da defesa judicial de
vários casos, sendo o mais famoso o do calvinista Jean Calas, obtendo sua
re-habilitação três anos após sua morte.
A
luta de Voltaire não foi contra uma religião determinada mas sim contra a
intolerância religiosa em geral. E este é o grande legado que ele tem deixado
para a posteridade: a tolerância. Seu lema foi “pensar e deixar pensar”
e uma da suas frases o reflete de forma muito clara: “estou em total
desacordo com a sua opinião, mas eu darei meu sangue para defender o direito de
você expressá-la”.
Aos
80 anos, Voltaire era o patriarca da Europa; já não era tratado como um homem
e sim como um símbolo, a tal ponto que todos os reis, com exceção de Louis
XVI, o respeitavam como uma força espiritual.
Em Junho 17 de 1778 é iniciado Jean-Marie Arouet, Voltaire, aos 84 anos
na Loja Les Neuf Soeurs, de Paris. Voltaire foi introduzido no Templo apoiado no
braço de Benjamin Franklin (na época Embaixador de USA na Franca) e Court de
Gebelin, na presença de 250 irmãos. O Venerável Mestre era Lalande. Voltaire
foi revestido com o avental que tinha pertencido a Helvetius e que fora doado
pela viúva.
Morreu
em 1778 e em 1771, seus restos foram trasladados ao Panteão. Sendo o sarcófago
profanado em 1814, sendo desconhecido o paradeiro de seu frágil esqueleto, mas
seu coração tinha sido guardado previamente, na Biblioteca Nacional onde ainda
permanece. Em 28 de Novembro de 1778, foram realizadas pompas fúnebres maçônicas
na Loja Les Neuf Sœrs, presididas por Benjamin Franklin, pelo falecimento de
Voltaire.
MONTESQUIEU
Carlos
Louis de Secondat, Barão de la Brede e de Montesquieu (1689–1755), conhecido
na história como Montesquieu, desempenhou também um papel de destaque na
transformação da França do século XVIII.
Foi
Presidente do Parlamento de Bordéus, escritor, filósofo e historiador;
publica primeiro vários ensaios sobre a física e história natural e
depois se dedica ao estudo de história, a política e a moral.
Na
sua primeira obra importante “As Cartas Persas” (1721), satiriza com
mordacidade o regime feudal-absolutista da França, narrando a vida de dois
jovens de Paris que escrevem a seus amigos da Pérsia, criticando a sociedade de
Paris.
Em
“Considerações sobre as causas da grandeza e da decadência dos Romanos”
(1734), faz uma primeira amostra da sua teoria social explicando o ocaso de Roma
conforme suas instituições políticas e pêlas costumes de seus habitantes
“Não é a fortuna o que domina o mundo; a história e a política explicam-se
com fatos e não com teorias abstratas, e sobre elas atuam”.
A
obra fundamental de Montesquieu, “O espírito das leis” (1748) corresponde a
40 anos de observações e desatou uma violenta luta ideológica, sendo atacado
por juristas, o Rei, os jesuítas, os teólogos e os escolásticos. Exclui a
teoria feudal providencial, reconhecendo leis naturais que atuam sobre a
sociedade.
Critica
a Hobbes sobre sua teoria que o estado do Homem é de guerra de todos contra
todos, indicando que o estado natural do Homem é de paz e de igualdade entre
eles.
Afirma
Montesquieu que as leis de um país estão condicionadas pelo seu clima, sua
economia, sua religião dominante e pelas instituições políticas; o homem tem
que viver em sociedade; a vida
social afunda suas raízes na natureza física por um lado e por outro na
natureza humana. Todos os problemas que são provocados tem que ser buscados na
natureza física e no homem, chegando-se assim a conjugar a Natureza com o
Homem.
Montesquieu
analisou os métodos de Governo (republicano, monárquico, despótico, etc)
pronunciando-se em contra da monarquia absolutista francesa, fincando seu ideal
em uma monarquia constitucional ilustrada com garantia da liberdade civil e com
separação dos poderes executivo, legislativo e judicial.
A
luta de Montesquieu contra a teologia e a escolástica medieval aparece em todas
sua obras, indicando que já na antiga Roma a religião era somente um
instrumento nas mãos dos chefes políticos e, na França, os clérigos adulavam
aos monarcas, mantendo o povo na ignorância.
Montesquieu foi Iniciado em maio de 1730 na Loja “Horn”,
Westminster.
DIDEROT
O chefe dos enciclopedistas franceses foi Dionísio Diderot
(1713–1784), que, na sua primeira fase, interessou-se pelo sacerdócio, logo
na medicina e depois nas leis; finalmente termina como professor de escola e
escrevendo artigos, inclusive pregações pastorais para certos bispos e fazendo
traduções do inglês.
Ao contrário de Voltaire, sua vida é pobre. Seus primeiros trabalhos
“Pensamentos filosóficos” (1746) foram jogados na fogueira e pela “Carta
sobre os cegos para uso dos que vêm” (1749) ele foi jogado na prisão de
Vincennes.
Aos 36 anos de idade, Diderot inicia a obra que o levará à
posteridade, “Enciclopédia das Artes, das Ciências e dos Ofícios”, a qual
ele dedicou quase 30 anos e que alcançou até 34 volumes, sendo a obra mais
erudita do saber artístico e científico da época.
A finalidade da Enciclopédia não era somente mostrar ao espírito
humano a amplitude de seus domínios, mas sim completar a emancipação da razão
iniciada por Descartes. No início, Diderot pensava fazer uma tradução
ampliada do Dicionário inglês de Ephraim Chalmers, e também a possibilidade
de obter ingressos ao seu fraco orçamento familiar, mas com a fogosidade que
era sua característica, mudou o plano inicial, com a resolução de fazer da
Enciclopédia, o repertório universal da ciência na sua época.
“Tenho dito, fala Diderot, que somente á um século filosófico
pertence o intento da Enciclopédia, porque
esta obra exige em todo momento uma ousadia de espírito da que se carece
comumente nos séculos medíocres. É
necessário derrubar estas velhas simplicidades, derrubar as barreiras que não
são barreiras da razão, devolver às ciências e as artes uma liberdade que são
para velas tão preciosas”; e outros dos progenitores da Enciclopédia,
D’Alembert, agrega “a filosofia que constitui o gosto dominante de nossa época
parece querer recuperar o tempo perdido com os progressos que faz dentre de nos
e se vingar do desprezo com que tinha sido marcada pelos nossos pais”.
As perseguições contra a obra e seu diretor por parte dos teólogos
foram freqüentes mas pese ao enorme trabalho que significa a Enciclopédia,
Diderot escreve dois dramas, dedica uma parte considerável de seu tempo as
reuniões literárias, viaja para a Rússia para agradecer uma ajuda pecuniária
a Catarina II e faz um ensaio sobre os reinados de Cláudio e de Nero.
Praticamente desenvolveu seu trabalho até o último dia da sua vida.
“À distância de alguns séculos do momento que Diderot viveu, escreve
Voltaire profeticamente, ele parecerá um homem prodigioso; esta cabeça
universal será mirada de longe com uma admiração misturada de surpresa, como
olhamos hoje a cabeça de Platão ou Aristóteles”.
BIBLIOGRAFIA
Revistas Masónicas de Chile
Biografia de Voltaire, de André Maurois
Forjadores do Mundo Moderno
História mundial da Mulher, Editorial Grijalbo
Bosquejo de la Historia de
la Iglesia Cristiana, de Carlos Heussi.
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