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MONOGRAFIAS MAÇÔNICASpelo Ven.Irmão WILLIAM ALMEIDA DE CARVALHO 33TSUNAMI E ATLANTIDA:
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O
conhecimento da Atlântida, no Ocidente, advem de Platão, principalmente do
Timeu e Crítias, que o descrevia como um continente do Oceano Atlântico que
possuía uma avançadíssima civilização e que teria se desenvolvido a mais de
11.600 anos. Dizia ainda que, como resultado de um imenso cataclisma vulcânico
de extensão mundial, este continente submergiu e desapareceu para sempre. A ciência
oficial rejeita a atual existência da Atlântida visto que não se descobriu,
até hoje, traços de sua realidade.
O cientista mineiro Prof. Arysio Nunes dos Santos propõe uma verdadeira
revolução no local de onde estaria localizada a Atlântida. O prof. Arysio
possui um curriculum acadêmico invejável. Físico nuclear, engenheiro eletrônico
e professor de engenharia nuclear na Universidade Federal de Minas Gerais
(UFMG), doutor (Ph. D) e livre docente em físico-química e inventor, com várias
patentes, nas horas vagas. Informa ainda o prof. Arysio que nos últimos 17 anos
esteve em lua-de-mel com as ciências ocultas, tendo publicado diversos artigos
e dois livros: um sobre alquimia e outro sobre a Atlântida. Além dessa formação
nas ciências exatas possui também sólidos conhecimentos em mitologia, religião,
antropologia, lingüística, geologia e arqueologia. Seu curriculum pode ser acessado no endereço
http://www.atlan.org/info/about/ary/.
O prof. Arysio afirma que descobriu a nova localização da Atlântida
reunindo o conhecimento das tradições ocultistas com as últimas emanações
da ciência moderna. Arysio também acredita que Platão não registrou apenas
uma fantasia da época. Atlântida não só teria existido, como seria o berço
de todas as civilizações e fonte de toda a religião e ciência desenvolvida
no mundo. Esse conhecimento teria sido passado à frente pelos
"atlantes" que conseguiram escapar da catástrofe que acometeu o
continente e todo o globo terrestre de então: o fim da última glaciação, que
marca o fim do período geológico conhecido como Pleistoceno, ocorrido há
11.600 anos. De fato, é geologicamente comprovado que nessa época o nível do
mar subiu de 100 a 150 metros em todo o planeta. "Violenta e catastrófica,
essa subida do mar quase acabou com a humanidade. Foi o famoso dilúvio, contado
em tantas mitologias", diz Arysio. Para corroborar sua teoria, ele afirma
que o fim da última glaciação coincide exatamente com a data indicada por
Platão, nove mil anos antes do tempo de Sólon, que viveu em 600 A.C.
"Junte com os dois mil anos que se passaram desde então e dá a mesma
data."
Os estudos ou reflexões tradicionais sobre a Atlântida sempre a
colocaram no Oceano Atlântico, o prof. Arysio desloca o eixo para o Mar da
China Meridional. Alega que visão que temos hoje do Oceano Atlântico não é o
mesmo dos antigos. Heródoto, Platão, Aristóteles, Estrabão e diversos outros
autores que se referiram ao Oceano Atlântico – também chamado de Oceano dos
Atlântidas, Oceano Externo, Oceano Kroniano, Mare Oceanum ou Mare Magnum –
era na verdade todo o oceano que cercava a terra. Este oceano circundava todo o
mundo conhecido de então, da Eurásia e da África. Em outras palavras, o
Oceano Atlântico dos antigos era o Oceano Mundial que na verdade era contíguo
e englobava o mundo inteiro e que nós hoje dividimos em Pacífico, Índico e
Atlântico, apesar de todos eles são contíguos.
Segundo ainda Acrysio, a Atlântida era um continente cuja capital possuía
o mesmo nome e estava localizada numa ilha próxima da costa. Quando o
continente afundou sobre as águas do mar, somente os picos das mais altas
montanhas permaneceram acima do nível d’água, formando o que os antigos mais
tarde apelidaram de Ilhas dos Abençoados e que hoje nós conhecemos como
aquelas da Indonésia. Além
de sustentar a existência do continente perdido, o professor afirma que ninguém
ainda encontrou indícios deste continente porque todos procuraram no lugar
errado: no oceano Atlântico. Segundo ele, o que os gregos do tempo de Platão e
Aristóteles chamavam de Oceano Atlântico, ou melhor "Oceano dos
Atlantes" não era apenas aquele que nós chamamos por esse nome, mas incluía
o Oceano Índico e uma porção do Oceano Pacífico em torno da costa oriental
da Ásia. Há
20 anos pesquisando o assunto, Santos baseia-se em relatos mitológicos e em
estudos da religião de diversas civilizações - bem como no que ele afirma
serem sólidos resultados científicos da geologia, astronomia, paleontologia,
lingüística e etnologia - para afirmar que o local onde existiu Atlântida, um
continente predominantemente plano, é onde hoje é o Mar da China do Sul.
"Depois que esse continente afundou, somente o pico das mais altas
montanhas permaneceram na superfície da água, formando o que os antigos
chamavam de Ilhas de Blest e que hoje nós conhecemos como Indonésia". De
fato, de acordo com o mapa do fundo do oceano do fornecido pelo NOAA (Nacional
Oceanic and Atmospheric Administration), órgão de pesquisa do governo
norte-americano, verifica-se que as ilhas que compõem a Indonésia são o pico
de uma vasta porção continental submersa. Baseado
nas descobertas geológicas mais recentes, Arysio também rechaça as teses de
que Atlântida deveria se localizar na região do famoso Triângulo das Bermudas
- como previra o vidente norte-americano Edgar Cayce. Segundo ele, as formações
que ficaram conhecidas como "muralha de Bimini", localizadas nessa
região, são formações naturais muito comuns de serem encontradas no fundo do
mar. "Mapas submarinos detalhados da região revelaram que não há vestígios
de formações ou construções maiores do que alguns poucos metros. As evidências
geológicas tornam impossível a existência de um continente ou uma grande ilha
submersa na região caribenha", afirma. Estudioso
de várias tradições religiosas, Santos conta que o famoso continente submerso
tornou-se conhecido por muitos nomes legendários - tais como Campos Elísios,
pelos gregos; Campos dos Papiros (Sekhet Aaru), pelos Egípcios; Aztlan, pelos
Maias; Rutas, pelos Hindus. Da mesma maneira, o Paraíso, local onde várias
civilizações dizem ser a origem dos deuses, era Atlântida. "Os deuses de
todas as civilizações antigas eram os atlantes", afirma o cientista. De
acordo com ele, Atlântida seria o Jardim do Éden. Foi para lá que os
antepassados dos primeiros seres humanos, o homo sapiens africano, teriam
migrado para escapar da desertificação do continente, quando começou a última
glaciação há 130 mil anos atrás. "Como a região onde era Atlântida
tinha um clima mais ameno, nossos antepassados africanos se mandaram para a
Indonésia e lá cruzaram com os habitantes locais, o homo erectus",
diz ele. "Foi a partir do cruzamento dessas duas raças é que se gerou o
homem moderno, o homo sapiens sapiens, conhecido também como homem de
Cro-Magnon". Com
o passar dos séculos, esse povo teria originado os arianos, mais claros, e os
drávidas, mais escuros. Motivados por ódios raciais eles se lançaram à
guerra - o que, segundo Platão, teria irritado o deus Poseidon e gerado o fim
do continente. De
acordo com Arysio, esse antepassado humano que vivia em Atlântida tinha o cérebro
30% maior. Enquanto o cérebro do homem moderno tem entre 1200 e 1300 centímetros
cúbicos, o homem de Cro-Magnon, que apareceu na Europa há 60 mil anos A.C.,
tinha 1600 cm cúbicos. Segundo o estudioso, essa espécie viveu até uns 10 mil
anos A.C.. Além de ter sucumbido com o dilúvio, os Cro-Magnon também teriam
acabado porque seus remanescentes foram se misturando com raças inferiores, o
que provocou sua decadência. "Essa é que foi a verdadeira queda de Adão",
diz o cientista. Antes
de seu desaparecimento, essa espécie evoluída que vivia em Atlântida acabou
desenvolvendo uma civilização altamente sofisticada. Segundo Arysio, todas as
plantas e animais domésticos, como o cavalo, o arroz, o milho, o trigo, teriam
vindo de lá. "Foram fruto de engenharia genética muito avançada, pois não
se encontra nenhum ancestral do cavalo e não se domesticou nenhum animal doméstico
novo", diz ele. Para corroborar sua tese ele cita os vários mitos indígenas
da América, onde os Europeus conheceram o tomate, o milho e a mandioca. Muitas
dessas histórias contam que as sementes desses alimentos haviam sito trazidas
pelos deuses e imperadores fundadores de suas nações. Por
outro lado, Arysio explica que não seria difícil que os sobreviventes de Atlântida
tivessem desembarcado na América, pois existe uma corrente contra-equatorial
que sai de onde é hoje a Indonésia e dá direto no Equador. Não é por outra
razão, diz Arysio, que os Astecas e os Maias diziam serem provenientes de uma
ilha localizada no meio do oceano a qual chamavam Aztlan, em asteca, e Tollan,
em maia. "Ambos os nomes significam planície dos caniços", diz ele. Segundo
ele, os descendentes dos habitantes de Atlântida teriam fundado uma imensa
civilização que dominava toda América e que inclusive gerou a língua
internacional da época, o tupi-guarani, que é um dialeto drávida, assim como
a língua primordial de todas as populações da Ásia e da Oceania. "O
nome que eles davam para essa língua que todos falavam é nhengatu. Em drávida,
gatu é catu, que quer dizer bonito, perfeito, agradável, santo. Em grego, é
agatos. Ou seja, é a mesma raiz que quer dizer língua santa, pura, perfeita, a
língua dos drávidas", explica o cientista. Arysio
conta que a própria tradição dravídica fala de um continente afundado no
sudeste da Índia, chamado Rutas, de onde os drávidas teriam vindo quando
ocorreu o grande cataclisma que os fez desaparecer do mapa. Depois de perderem a
guerra para os arianos, os drávidas fugiram para a Índia, enquanto os arianos
teriam se dirigido para o norte da Europa. De lá, expulsos pelos mongóis, eles
voltaram para a Índia, de novo guerreando e dominando os drávidas em 1500 a.C.
A história da guerra entre os arianos e os drávidas foi contada no Ramayana,
saga tradicional hindu que fala sobre a destruição de Lanka. "Que não é
outra coisa senão Atlântida" - e que foi recontada mais tarde na Ilíada,
de Homero. Infelizmente,
segundo Arysio, apesar de terem deixado marcas em várias civilizações que
floresceram no planeta, a maior parte dos conhecimentos desenvolvidos pelos
atlantes se perdeu. "Só sobraram as coisas mais simples". Como
engenheiro nuclear ele acredita que os atlantes chegaram inclusive a desenvolver
a bomba atômica que, no meio da guerra entre os drávidas e arianos, teria
acelerado o fim da última glaciação. Segundo ele, justamente no período em
que ocorreu fim da última glaciação, as datações de carbono 14 registram
que havia na atmosfera uma anomalia radioativa igual a que ocorre hoje por causa
dos testes nucleares. "Explosões de bombas atômicas geram mais carbono 14
na atmosfera", explica ele. Segundo o cientista, apenas a explosão de uma
super nova - a última de uma série de explosões de uma estrela - pode deixar
resíduos de nêutrons semelhantes ao que ocorre quando uma bomba atômica
explode. "Como na época não havia nenhuma estrela por perto, essa
anomalia radioativa só pode ter sido provocada por uma explosão atômica, ou várias",
explica ele. Questionado
sobre a falta de vestígios de uma civilização assim tão sofisticada, Santos
reafirma: "Todos os lugares em que eles viviam foram submersos. As civilizações
arqueológicas só são descobertas quando cavadas, e ninguém nunca procurou no
lugar certo." Embora
nunca tenha tido condições de checar a veracidade de suas descobertas, Arysio,
que divulga o resultado de suas pesquisas em um site em inglês, conta que
escritores como Graham Hancock, autor de The Fingerprints of the God
(ainda não traduzido) e Erich Von Daniken, de Eram os Deuses Astronautas,
vêm mantido contato com ele para colaborações futuras. E claro, também
existem aqueles que, segundo ele, estão roubando suas idéias. Falta agora que
alguém se aventure e desvende enfim o mistério que pode estar submerso nas águas
do Mar da China. |